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Relutante as importações – entrevista com o El Diario

As pequenas e médias empresas (PME) preparam-se para as oportunidades de abertura de mercados. Uma pequena empresa francesa que faz o queijo em Arroyo Cabral não hesita numa reação estratégica que usa como um de seus princípios de inovação e de crescimento planejado, que lançará um produto em um tributo a um dos seus fundadores na comemoração de aniversário de 120 anos da cidade.

"Para resistir as importações é distinguirmos pela qualidade". Nos esforçamos, afirma Ricardo Rossa o conceito principal de sua empresa Quesos Especiales SRL.

A empresa foi criada há 10 anos por Rossa e Daniel Montes ", um engenheiro químico que trabalhava e formava (mestres quejeiros) destes queijos há muitos anos (hoje ele está aposentado)."

A pequena empresa produtora de queijos franceses tem sua sede em Arroyo Cabral e trabalha incansávelmente no desenvolvimento de elaborações dinâmicas estratégicas. Essa é a essência de sua projeção como empresa própria.

"Desde o início nos propusemos a desenvolver um queijo por ano", afirma o entrevistado a este respeito, e que assim vem fazendo.Já conta com três marcas autorizadas para a comercialização, grandes cadeias de supermercados em todo o país (e do mundo, como no caso do Walmart) têm em suas prateleiras seus produtos. As marcas próprias são La Boheme, Azzurro e Le Bocage.

Porém, "além da produção, exigimos que sempre que mantenhamos a mesma qualidade. Nossos queijos são imaculados", disse ele.

De qualquer forma, estão agora concentrados e esperando que as autorizações sejam resolvidas. "Nós conseguimos que o Senasa ortogasse a Xi, e aguardamos a HACCP, o órgão que garante a mais alta qualidade e segurança alimentar, além da satisfação do cliente", explicou com Carina, sua esposa e parceira.

Para Rossa ", A fabricação de vários destes queijos está se massificando e pode mesmo conduzir a mercado de derivados, mas devemos continuar a nos distinguir pela qualidade. Se acrescentarmos a situação que pode levar à abertura das importações (que em alguns casos temos avançado muito), a possibilidade de exportação e nós temos que estar preparados para isso. "

O estabelecimento onde os queijos são feitos La Boheme, entre outros, as instalações são impecáveis. 

 

Branco de Cabral”

A empresa tem 10 anos e uma maneira de comemorar é com o lançamento de um queijo próprio desenvolvimento será "uma homenagem ao gerente (Daniel) é de Arroyo Cabral, nos 120 anos da localidade, porque aqui fomos recebidos e tratados desde o início muito bem e da nossa parte temos correspondido."

"É um queijo de pasta mole com casca, com cogumelos que acrescentou sabor que o torna diferente do resto dos produzidos até agora. Pode-se dizer que, amadurecido, atinge um sabor suave para Roquefort e que fazem seis meses têm vindo a trabalhar sobre esta inovação", disse Rossa, enquadrando a tarefa na linha para adicionar uma novidade anual.

Além disso, em meio a diversificação estratégica, a empresa está em pleno ensaio para o lançamento no mercado dois cremosos para passar no pão por exemplo, nos sabores Camembert e Gorgonzola.

 

O início

Desde o início, queijo especial SRL produzidos queijos para terceiros. Nas grandes cadeias de supermercados podem ser encontrados nas prateleiras pelo menos três marcas, às vezes juntos, que dão orgulho a Ricardo, Carina e Daniel, além dos 34 funcionários que trabalham em equipe a todo vapor na planta cabralense.

Iniciaram em uma década atrás "com um funcionário e meio (metaforicamente falando), ele fazia e eu cuidava, porque tinha que controlar, e dormir até no carro", disse Rossa.

 

Um caminho

* "Em 1980, Daniel (Montes) trouxe um francês a fábrica de La Laguna, Rolland Perrin, que em 2007 foi jurado e deu a medalha de ouro no concurso Melhor Brie e queijo Camembert de San Francisco Mercoláctea. Em saudação a Rossa, o especialista disse que que se tratava do “melhor queijo que já tinha provado no país, incluindo melhor do que outros fabricados na França", narrado por Rossa.

* “Que a Embaixada da França te chamem para pedir os teus queijos é com o céu com as mãos", disse Rossa, após a experiência do passado mês de Julho, em comemoração da Revolução Francesa.

* " Nunca esqueceremos que nós começamos com um princípio de qualidade que queremos sustentar. Até que projeto da fábrica não estivesse pronto, não iniciamos”. Afirmou.

* "Depois tivemos um grande primeiro prêmio da revista MasterWine (O prazer de vinho)", disse o empresário, porque eles colocam em concurso os queijos que pegam da prateleira e não aqueles que são selecionados pelo próprio competidor.

* Em 2006, a empresa começou com a produção de queijo com 500 litros de leite por semana e o primeiro foi um queijo Brie. Em dezembro de 2015 eles vieram para processar 11.000 litros e agora esse número caiu para oito mil, com um mínimo entre Maio-Junho de sete mil litros.

* Um ano atrás, eles começaram com testes para fazer o queijo de leite de cabra (Camembert e Brie), a aquisição de matéria-prima (500 litros por semana) o estabelecimento de Estancia Yucatán, que produz cerca de mil litros por dia "de uma qualidade super cuidadosa,” afirmou ele. 

 

Publicado em El Diario